
Autoestima é o sentimento de importância e
valor que uma pessoa tem em relação a ela própria. Quem a possui em alto grau confia
em suas percepções e em seus julgamentos, acredita que suas iniciativas vão dar
certo e lida com os outros com facilidade. Um adulto com baixa estima sofre por
se considerar inadequado e desprestigiado. Também tende a se ver como
desamparado e inferior, além de não confiar em si. Os pais desempenham um papel fundamental na
construção da autoestima dos filhos. Esse processo começa na infância. Mas,
mesmo que a criança receba cuidados de boa qualidade e passe por experiências
sociais positivas, na pré-adolescência e no início da adolescência um certo
desconforto em relação a si mesma é muito comum.
Especiais Habilidades não cognitivas
Entenda o que são habilidades não cognitivas e
como estimular competências como sociabilidade, trabalho em equipe e a
dedicação do seu filho.
Para que tudo corra da melhor maneira, os pais devem
estabelecer uma comunicação efetiva com os filhos. Isso se consegue reservando
um tempo para conversar com eles. Também é importante deixar que participem das
decisões familiares e respeitar suas opiniões. A criança adquire confiança a
partir da afirmação de seus pontos de vista. Não menosprezar suas preocupações
é essencial - aquilo que parece simples para os adultos pode ser fundamental
para ela.
Nas conversas, porém, os pais devem ficar atentos ao modo de
falar, principalmente se estiverem nervosos, para não magoar nem depreciar os
filhos. Suas palavras são muito importantes. Comentários do tipo "Você
nunca faz as coisas certas!" ou "Como você pode ser tão
burrinho?" levam-nos a duvidar de suas capacidades. As críticas devem
estar dirigidas ao fato ou ao comportamento impróprio, não a ela. Por isso o
adequado é dizer "Seu quarto está uma bagunça, precisa ser arrumado",
e não "Você é mesmo um bagunceiro e joga tudo por todo lado".
O elogio funciona como uma força poderosa na mudança do
comportamento e no aumento da segurança.
Quem recebe incentivo explora situações novas com mais
confiança. Esses elogios devem ser específicos. Por exemplo: "Você está de
parabéns; fez a lição e agora brinca como combinamos". Beijos, abraços e
brincadeiras que envolvem toque também fazem a criança sentir-se amada e
bem-aceita pelo que ela é e pelo que é capaz de realizar. O resultado será um
adulto confiante, produtivo e feliz.
http://educarparacrescer.abril.com.br/
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