terça-feira, 22 de julho de 2014

Deficiência Intelectual


A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento AAIDD, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem. A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência. Entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual, destacam-se alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário ou outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro. 


Síndrome de Down 
Alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros. 

• Síndrome do X-Frágil 
Alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez. 

• Síndrome de Prader-Willi
O quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos. 

• Síndrome de Angelman 
Distúrbio neurológico que causa deficiência intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, entre outras. 

• Síndrome Williams 
Alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na música. 

• Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito etc.) Alterações metabólicas, em geral enzimáticas, que normalmente não apresentam sinais nem sintomas sugestivos de doenças. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência intelectual.

A Deficiência Intelectual não é uma doença, mas uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais pedagogos e psicopedagogos. 
De forma geral, a pessoa com Deficiência Intelectual tem, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu acompanhamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades garantindo seu bem-estar e inclusão na sociedade.


Matéria retirada do site http://www.reab.me/deficiencia-intelectual-o-que-e-e-como-tratar/ às 20h17 do dia 22/07

16/05/2014 por Ana Leite


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Por que crianças não devem ter smartphones e tablets antes dos 12 anos


Você deixa que seus filhos pequenos ou outras crianças tenham acesso a smartphones ou tablets? Pois saiba que isso pode acarretar uma série de problemas no desenvolvimento deles. Dois grandes institutos da América do Norte — Sociedade Canadense de Pediatria e Academia Americana de Pediatria — foram responsáveis por uma série de estudos bem profundos sobre isso.
A conclusão a que chegaram é bem interessante. Segundo os especialistas, há diversos problemas causados pelos eletrônicos em crianças de até 12 anos. Então fique atento para saber exatamente em que aspectos a utilização de smartphones e tablets podem ser prejudiciais.

São eles:

1. Problemas de desenvolvimento cerebral

Os cérebros dos bebês crescem muito rapidamente nos primeiros anos de vida. Até completar dois anos, uma criança tem seu órgão triplicado em tamanho. Nesse período, os estímulos do ambiente, ou a falta deles, são muito importantes para determinar o quão eficiente será o desenvolvimento cerebral. Alguns estudos mostram que a superexposição a eletrônicos nesse período pode ser prejudicial e causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções.

2. Obesidade

Você já deve ter ouvido alguma afirmação similar a: “As crianças do século 21 fazem parte da primeira geração de pessoas que não vai viver mais do que os próprios pais”. Um dos grandes motivos para isso é a obesidade, que pode sim estar ligada ao uso excessivo de eletrônicos. Estima-se que crianças com aparelhos no próprio quarto têm 30% mais chance de serem obesas do que outras.

3. Problemas relacionados ao sono

A constante utilização dos aparelhos pode acabar gerando dependência em diversos graus diferentes. Um dos problemas relacionados a isso está no fato de que muitas crianças deixam de dormir para jogar, navegar ou conversar nos aparelhos. Além das consequências psicológicas causadas por isso, também é preciso lembrar que a falta de sono noturno pode gerar problemas de crescimento.

4. Problemas emocionais
Há estudos de diversas partes do mundo ligando diretamente a utilização excessiva de tecnologia a uma série de distúrbios emocionais. Entre os mais citados pelos pesquisadores estão: “Depressão infantil, ansiedade, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento problemático”. Crianças tendem a repetir comportamentos dos adultos e de personagens que consideram referências. Logo, a exposição a jogos e filmes com violência excessiva pode causar problemas de agressividade também às crianças de até 12 anos.

5. Demência digital

Psicólogos e pediatras dos institutos já mencionados afirmam: “Conteúdos multimídia em alta velocidade podem contribuir para aumento o déficit de atenção.”. Além disso, a exposição a isso também causa problemas de concentração e memória. O motivo para isso seria a redução de faixas neuronais para o córtex frontal, que acontece pelo mesmo motivo recém-mencionado.

6. Emissão de radiação

A discussão sobre a relação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer cerebral ainda é bem polêmica — e pouco conclusiva. Mas há algo em que os cientistas concordam: as crianças são mais sensíveis aos agentes radioativos do que adultos. Por causa disso, pesquisadores canadenses acreditam que a radiação dos celulares deveria ser considerada como “provavelmente cancerígena” para crianças.

Importante

Independente do quanto os médicos norte-americanos culpam os celulares e tablets por uma série de problemas infantis, é importante sempre ficar atento aos usos de cada aparelho. Manter os eletrônicos aliados à educação das crianças pode ser uma saída muito interessante, mas sempre evitando os excessos e a superexposição a conteúdos agressivos.


FONTE(S)Huffington PostDaily MailPediatrics AAPPBSTeen Drug Rehabs

http://www.tecmundo.com.br/celular/58445-criancas-nao-devem-ter-smartphones-tablets-12-anos.htm

quarta-feira, 2 de julho de 2014

AJUDA PARA A FAMÍLIA | CRIAÇÃO DOS FILHOS

COMO DIZER "NÃO"


Seu filho não aceita um “não” como resposta. Toda vez que você diz “não”, a birra que ele faz quase enlouquece você? Nada do que você diz ou faz acalma seu filho, e você começa a achar que a única solução será ceder? Mais uma vez, seu firme “não” acaba se tornando um “sim” de má vontade?
Mas você pode acabar com esse círculo vicioso. Primeiro, analise por que pode ser bom dizer “não”, diga "sim" também mas saiba discernir entre os dois.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Não é crueldade dizer “não”. Alguns pais não concordam com isso, pois acham que deveriam dar explicações, raciocinar ou até mesmo negociar com a criança, dar algo em troca ao invés de dizer “não” e para evitar/amenizar que ela fique revoltada.
É verdade que um “não” pode, a princípio, desapontar seu filho. Mas, com isso, ele aprende uma lição muito importante que na vida, existem limites que precisam ser respeitados. Ceder, por outro lado, enfraquece sua autoridade como pai e ensina a seu filho que ele pode manipular você por fazer birra ou reclamar. Afinal de contas, como uma criança pode respeitar pais que são manipulados tão facilmente? Com o tempo, sua falta de firmeza pode fazer seu filho se sentir revoltado e inseguro sobre o quanto você se importa com ele.
Dizer “não” prepara a criança para a adolescência e vida adulta. Isso faz com que ela aprenda a dizer “não” a si mesma. Uma criança que aprende essa lição valiosa tem menos probabilidade de, por exemplo, ceder à pressão de praticar sexo antes do casamento ou de tomar drogas na adolescência.
Ouvir um “não” também prepara a criança para a vida adulta. A verdade é que nós adultos nem sempre conseguimos o que queremos”, escreveu o psicólogo David Walsh. “Não estaremos ajudando nossos filhos se lhes ensinarmos que o mundo vai servir tudo o que quiserem numa bandeja de prata."

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Concentre-se em seu objetivo. Com certeza, você quer que seu filho seja um adulto competente, emocionalmente maduro e bem-sucedido. Mas, se der a seu filho tudo o que ele quer, você estará indo contra esse objetivo.
Quando você disser “não”, seja firme. Lembre-se: seu filho não é um adulto. Por isso, não é necessário ficar dando justificativas para seu “não” como se você precisasse da aprovação dele. É claro que, à medida que seu filho cresce, o raciocínio dele precisa ser treinado para que ele possa “distinguir tanto o certo como o errado”.Você pode raciocinar com seu filho. Mas não caia na armadilha de entrar numa discussão sem fim com a criança sobre por que você disse “não”. Quanto mais você discutir com seu filho, mais o seu “não” vai parecer uma opção, em vez de uma decisão. 


Matéria retirada do site http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102014283 no dia 02/07/2014 ás 18:22