COMO DIZER "NÃO"

Mas você pode acabar com esse círculo vicioso. Primeiro, analise por que pode ser bom dizer “não”, diga "sim" também mas saiba discernir entre os dois.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Não é crueldade dizer “não”. Alguns pais não concordam com isso, pois acham que deveriam dar explicações, raciocinar ou até mesmo negociar com a criança, dar algo em troca ao invés de dizer “não” e para evitar/amenizar que ela fique revoltada.
É verdade que um “não” pode, a princípio, desapontar seu filho. Mas, com isso, ele aprende uma lição muito importante que na vida, existem limites que precisam ser respeitados. Ceder, por outro lado, enfraquece sua autoridade como pai e ensina a seu filho que ele pode manipular você por fazer birra ou reclamar. Afinal de contas, como uma criança pode respeitar pais que são manipulados tão facilmente? Com o tempo, sua falta de firmeza pode fazer seu filho se sentir revoltado e inseguro sobre o quanto você se importa com ele.
Dizer “não” prepara a criança para a adolescência e vida adulta. Isso faz com que ela aprenda a dizer “não” a si mesma. Uma criança que aprende essa lição valiosa tem menos probabilidade de, por exemplo, ceder à pressão de praticar sexo antes do casamento ou de tomar drogas na adolescência.
Ouvir um “não” também prepara a criança para a vida adulta. A verdade é que nós adultos nem sempre conseguimos o que queremos”, escreveu o psicólogo David Walsh. “Não estaremos ajudando nossos filhos se lhes ensinarmos que o mundo vai servir tudo o que quiserem numa bandeja de prata."
O QUE VOCÊ PODE FAZER
Concentre-se em seu objetivo. Com certeza, você quer que seu filho seja um adulto competente, emocionalmente maduro e bem-sucedido. Mas, se der a seu filho tudo o que ele quer, você estará indo contra esse objetivo.
Quando você disser “não”, seja firme. Lembre-se: seu filho não é um adulto. Por isso, não é necessário ficar dando justificativas para seu “não” como se você precisasse da aprovação dele. É claro que, à medida que seu filho cresce, o raciocínio dele precisa ser treinado para que ele possa “distinguir tanto o certo como o errado”.Você pode raciocinar com seu filho. Mas não caia na armadilha de entrar numa discussão sem fim com a criança sobre por que você disse “não”. Quanto mais você discutir com seu filho, mais o seu “não” vai parecer uma opção, em vez de uma decisão.
Matéria retirada do site http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102014283 no dia 02/07/2014 ás 18:22
Nenhum comentário:
Postar um comentário