terça-feira, 16 de dezembro de 2014

As conquistas fundamentais da primeira infância



Toda criança em sua primeira infância, está desenvolvendo seus sentidos e sua vida anímica, o seu pensar imaginativo e a sua capacidade de criar. Seu corpo físico está em pleno desenvolvimento ligando as primeiras experiências psicomotoras ao processo do desenvolvimento da inteligência, relação esta indispensável para a constituir a vida de relações com o mundo.
Tudo isto é alcançado através do método natural que o ser humano possui durante a infância, o brincar.
Segundo Rudolf Steiner, na primeira infância, a individualidade espiritual da criança está trabalhando intensamente por meio de seu corpo através do brincar.
Somente no brincar esta individualidade é visível. Brincar é um processo natural, indispensável para a saúde psíquica e emocional da criança.
Na idade do Jardim de Infância, o brincar das crianças são como rastros que imprimem as suas primeiras conquistas mais especializadas: o falar, o andar, o fazer, o sentir, o modelar, o amassar. o cortar , o rasgar, o pensar , o agir, o correr, o subir, o parar, o pincelar, o traçar.
Do Engatinhar ao Escrever, o corpo pontua os caminhos psicomotres que a criança percorre desde o momento em que rola de um lado para o outro, rasteja, engatinha, senta, se equilibra, fica em pé, locomove-se e torna-se apta a explorar o mundo ao seu redor por meio da brincadeira, até conquistar a primeira escrita de letras, considerando todas as conquistas complexas que a levaram a esse sistema simbólico de comunicação humana. Andar e falar não são atributos físicos que uma criança adquire naturalmente, são conquistas fundamentais no seu relacionamento com o cosmo e com os outros seres humanos.
As marcas de seu desenvolvimento psicomotor, teve início antes mesmo de sua chegada à Terra. O movimento corporal da criança pequena é a base para o seu aprendizado intelectual posterior.
A criança tem muitas forças vitais, mas precisa dos adultos para ajudá-la a equilibrá-las e integrá-las à personalidade em formação.
Cores, gestos, sons, expressões, tons de voz, qualidades nos materiais e nas atividades diárias de uma escola, fazem parte de uma rotina saudável, chegando a representar o ambiente do Lar.
A criança pequena tem competências imitativas ilimitadas, que são a expressão de um um profundo desejo de aprender, de explorar o mundo, de pesquisá-lo.
A repetição de brincadeiras, ouvir as mesmas histórias, fazer o pão várias vezes, empilhar toquinhos diariamente e vê-los cair, é fascinante para as crianças.

A brincadeira é a expressão do espírito humano.



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Patrícia Fonseca – Pedagoga, Psicomotricista e Educadora Waldorf em Formação - See more at: http://www.antroposofy.com.br/wordpress/as-conquistas-fundamentais/#sthash.juRj4BjO.dpuf

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Filme: "O Primeiro da Classe" (Síndrome de Tourette)



 
 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Autoestima nas crianças que possuem Dificuldades de Aprendizagem


Autoestima é o sentimento valorativo que a pessoa forma de sua própria personalidade em todos os seus aspectos: físicos, mentais e emocionais, ou seja, o quanto a pessoa está bem consigo mesma e quanto valor se atribui. Diante disso, é possível perceber que esse termo está intimamente ligado a outro: o autoconceito. O autoconceito é a informação ou opinião que cada um forma de si, de acordo com seus sucessos e fracassos. Dessa maneira, se uma pessoa está acostumada a ter sucessos e é reconhecida por eles, terá maior tendência a formar um autoconceito positivo e isso implicará em uma autoestima positiva também. Isso porque, se o autoconceito é a opinião sobre si, a autoestima é o sentimento decorrente dessa opinião.
A autoestima, porém, não depende somente dos sucessos ou fracassos de uma pessoa, juntamente com o reconhecimento dos mesmos, mas do quanto essa pessoa sente-se amada e valorizada pelo que é desde a infância, independente de suas condutas e comportamentos. Por isso é importante mostrar a uma criança que ela é amada e valorizada apesar dos seus erros, e que ela em si, é mais importante que seus comportamentos, bons ou ruins. Assim ela se sentirá segura o suficiente e terá mais chances de se tornar um adulto independente e com maiores chances de sucesso. Mostrar amor apesar dos erros e comportamentos ruins não significa reforçar tais comportamentos negativos ou deixar de educar e ensinar o que é certo; significa mostrar o erro, ensinar o certo e ainda assim continuar amando. É importante para as crianças entenderem que apesar de seus erros não perdem o amor dos pais e outras pessoas importantes para ela. Isso lhe dará confiança em seus julgamentos e ações, segurança na estabilidade dos sentimentos das pessoas, ensinará que não precisam esconder os seus erros e fingirem ser perfeitas para terem aprovação social e, por fim, poderão aprender a lidar com seus erros de forma positiva e adaptativa.
Contudo, crianças que possuem dificuldades de aprendizagem, na maioria das vezes, só recebem críticas dos professores e pais, o que acaba causando constrangimentos em sala de aula,comentários maldosos dos colegas e até castigos. Tal maneira de conduzir a situação, tanto vinda dos professores, como vinda dos pais, só aumentam as dificuldades da criança, pois além da real causa da dificuldade (que pode ser a nível pedagógico, psicológico ou cognitivo) ela terá mais essa situação aumentando seu bloqueio. Como mencionado, as dificuldades de aprendizagem podem ocorrer por diferentes motivos, e por isso é necessária uma avaliação profissional para encontrar a origem e tratar tal dificuldade.
É muito importante que a criança não seja confundida com sua dificuldade, o que infelizmente é bastante comum. Quando uma criança apresenta tais dificuldades, ela passa a ocupar o papel de problemática, de burra, de ovelha negra, entre outros. Com todos esses rótulos fica difícil superar qualquer coisa e ter uma alta autoestima. Com isso, ela acaba se tornando o rótulo, e nem ela e nem os adultos percebem que ela é muito mais do que aquela dificuldade apresentada. Não percebem que esse é apenas um aspecto dela, e que inclusive pode ser tratado e melhorado. Enxergar os pontos fortes e positivos da criança e reconhecê-la, ajuda a mesma a também se enxergar como tendo qualidades e talentos. Isso a ajudará a desenvolver a segurança exposta anteriormente e a fazer com que sua autoestima possa ser elevada, o que pode dar mais força em seu tratamento e/ou esforço para que consiga vencer suas dificuldades de aprendizagem.

Via www.facebook.com/jane.oliveira
https://www.facebook.com/neuropsicopedagogiaaprendizagem?ref=profile

domingo, 21 de setembro de 2014

Dislexia






Dislexia é uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração, que pode também ser acompanhada de outras dificuldades, como, por exemplo, na distinção entre esquerda e direita, na percepção de dimensões (distâncias, espaços, tamanhos, valores), na realização de operações aritméticas (discalculia) e no funcionamento da memória de curta duração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado. Não é uma doença e sim uma formação diferenciada do encéfalo que traz dificuldade na aprendizagem escolar, por dificuldade de decodificar os códigos que lhe são enviados durante o aprendizado.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

As escolas menos acessíveis do planeta


Em Lebak (Indonésia) ir para a escola e não cair no rio é um exercício bem difícil. Depois que o drama dos alunos ficou conhecido mundo afora, a siderúrgica PT Krakatau Steel construiu uma nova ponte.



Fotos: Reuters

Crianças são forçadas diariamente a atravessar uma ponte em condições bastante precárias para chegar à escola primária em que estudam em Pariaman (Indonésia). Os alunos precisam se equilibrar sobre cordas já que praticamente não há pedaços de madeira para apoiar os pés. A ponte sofreu severos danos em 2008 e ainda não foi consertada.



Fotos: Barcroft Media/Other Images

Aluna usa tirolesa sobre rio na Colômbia para não perder aula. O cabo tem 800 metros de extensão e no ponto máximo chega a 400 metros de altura.


 Divulgação/Christoph Otto

Meninas precisam passar por tábua em muro de forte do século XVI para chegar ao colégio no Sri Lanka.


Foto: Reuters

A única forma de chegar à escola é encontrar um espaço na carroça superlotada na periferia de Nova Délhi (Índia).


Foto: Reuters 

Um barco improvisado leva alunas a educandário em Cilangkap (Indonésia).


Foto: Reuters

Uma jornada arriscada por desfiladeiros até chegar a escola em Pili (China).


Reprodução/Twitter(Juan Carlos Moreno)

Alunos de escola primária em Rizal (Filipinas) cruzam um rio em pneu de caminhão usado como boia.


Foto: AP

Em Nova Délhi (Índia), circulam "ônibus escolares" que mais parecem gaiolas sobre rodas. O triciclo movido a pedal é capaz de levar dez crianças. O veículo foi inspirado no livro "O Calhambeque Mágico", escrito por Ian Fleming.



 Fotos: Barcroft Media/Other Images

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2014/09/15/as-escolas-menos-acessiveis-do-planeta-549663.asp?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O+Globo

Enviado por Fernando Moreira - 
15.09.2014
 | 
09h45m







segunda-feira, 8 de setembro de 2014

De volta para casa


As Fases do Desenvolvimento Humano


Muito bom!É preciso viver cada dia como se fosse o único e amar á todos que estão a nossa volta como se não houvesse o amanhã.




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ler é preciso e é na infância que tudo começa!!

A literatura é a aliada criativa, divertida e essencial ao desenvolvimento infantil, desde os primeiros meses de vida. Por meio dela, as crianças descobrem mais sobre si, sobre o outro e o seu entorno.
Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).
A criação literária parte sempre das lembranças e experiências diretas ou indiretas do indivíduo. Passagens importantes do dia a dia acabam transformando-se em lindos enredos.
Estimule seu filhos, as crianças em sua volta, nas escolas a lerem histórias em que o autor deixa explícito que ele está contando as suas próprias lembranças.
  • Proponha situações inovadoras, que estimulem a criatividade.
Por meio da literatura, as crianças também começam a entender e reconhecer os ambientes onde as histórias acontecem e, paralelamente, ter um contato maior com o seu entorno. A prática de contar e recontar histórias é o primeiro passo para essa apropriação. 
  • Por isso, estimule-os a descrever os cenários. Supondo que a criança está contando uma história de piratas, peça a ela, durante a narrativa, que dê detalhes de como é o navio, a ilha onde ancorou, como está o mar. 
A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.
Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos.
Também é importantíssimo incentivar a leitura em casa, comprando livros, empestando na biblioteca ou na escola, de amigos e isso fará com que a criança tenha gosto pela leitura cada vez mais.
Ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo.

Segue um site onde você poderá adquirir Livros de diferentes temas, formas e um valo acessível.
www.todolivro.com.br



http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/ler-e-preciso-e-e-na-infancia-que-tudo-comeca/

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml

terça-feira, 22 de julho de 2014

Deficiência Intelectual


A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento AAIDD, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem. A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência. Entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual, destacam-se alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário ou outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro. 


Síndrome de Down 
Alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros. 

• Síndrome do X-Frágil 
Alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez. 

• Síndrome de Prader-Willi
O quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos. 

• Síndrome de Angelman 
Distúrbio neurológico que causa deficiência intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, entre outras. 

• Síndrome Williams 
Alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na música. 

• Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito etc.) Alterações metabólicas, em geral enzimáticas, que normalmente não apresentam sinais nem sintomas sugestivos de doenças. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência intelectual.

A Deficiência Intelectual não é uma doença, mas uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais pedagogos e psicopedagogos. 
De forma geral, a pessoa com Deficiência Intelectual tem, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu acompanhamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades garantindo seu bem-estar e inclusão na sociedade.


Matéria retirada do site http://www.reab.me/deficiencia-intelectual-o-que-e-e-como-tratar/ às 20h17 do dia 22/07

16/05/2014 por Ana Leite


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Por que crianças não devem ter smartphones e tablets antes dos 12 anos


Você deixa que seus filhos pequenos ou outras crianças tenham acesso a smartphones ou tablets? Pois saiba que isso pode acarretar uma série de problemas no desenvolvimento deles. Dois grandes institutos da América do Norte — Sociedade Canadense de Pediatria e Academia Americana de Pediatria — foram responsáveis por uma série de estudos bem profundos sobre isso.
A conclusão a que chegaram é bem interessante. Segundo os especialistas, há diversos problemas causados pelos eletrônicos em crianças de até 12 anos. Então fique atento para saber exatamente em que aspectos a utilização de smartphones e tablets podem ser prejudiciais.

São eles:

1. Problemas de desenvolvimento cerebral

Os cérebros dos bebês crescem muito rapidamente nos primeiros anos de vida. Até completar dois anos, uma criança tem seu órgão triplicado em tamanho. Nesse período, os estímulos do ambiente, ou a falta deles, são muito importantes para determinar o quão eficiente será o desenvolvimento cerebral. Alguns estudos mostram que a superexposição a eletrônicos nesse período pode ser prejudicial e causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções.

2. Obesidade

Você já deve ter ouvido alguma afirmação similar a: “As crianças do século 21 fazem parte da primeira geração de pessoas que não vai viver mais do que os próprios pais”. Um dos grandes motivos para isso é a obesidade, que pode sim estar ligada ao uso excessivo de eletrônicos. Estima-se que crianças com aparelhos no próprio quarto têm 30% mais chance de serem obesas do que outras.

3. Problemas relacionados ao sono

A constante utilização dos aparelhos pode acabar gerando dependência em diversos graus diferentes. Um dos problemas relacionados a isso está no fato de que muitas crianças deixam de dormir para jogar, navegar ou conversar nos aparelhos. Além das consequências psicológicas causadas por isso, também é preciso lembrar que a falta de sono noturno pode gerar problemas de crescimento.

4. Problemas emocionais
Há estudos de diversas partes do mundo ligando diretamente a utilização excessiva de tecnologia a uma série de distúrbios emocionais. Entre os mais citados pelos pesquisadores estão: “Depressão infantil, ansiedade, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento problemático”. Crianças tendem a repetir comportamentos dos adultos e de personagens que consideram referências. Logo, a exposição a jogos e filmes com violência excessiva pode causar problemas de agressividade também às crianças de até 12 anos.

5. Demência digital

Psicólogos e pediatras dos institutos já mencionados afirmam: “Conteúdos multimídia em alta velocidade podem contribuir para aumento o déficit de atenção.”. Além disso, a exposição a isso também causa problemas de concentração e memória. O motivo para isso seria a redução de faixas neuronais para o córtex frontal, que acontece pelo mesmo motivo recém-mencionado.

6. Emissão de radiação

A discussão sobre a relação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer cerebral ainda é bem polêmica — e pouco conclusiva. Mas há algo em que os cientistas concordam: as crianças são mais sensíveis aos agentes radioativos do que adultos. Por causa disso, pesquisadores canadenses acreditam que a radiação dos celulares deveria ser considerada como “provavelmente cancerígena” para crianças.

Importante

Independente do quanto os médicos norte-americanos culpam os celulares e tablets por uma série de problemas infantis, é importante sempre ficar atento aos usos de cada aparelho. Manter os eletrônicos aliados à educação das crianças pode ser uma saída muito interessante, mas sempre evitando os excessos e a superexposição a conteúdos agressivos.


FONTE(S)Huffington PostDaily MailPediatrics AAPPBSTeen Drug Rehabs

http://www.tecmundo.com.br/celular/58445-criancas-nao-devem-ter-smartphones-tablets-12-anos.htm

quarta-feira, 2 de julho de 2014

AJUDA PARA A FAMÍLIA | CRIAÇÃO DOS FILHOS

COMO DIZER "NÃO"


Seu filho não aceita um “não” como resposta. Toda vez que você diz “não”, a birra que ele faz quase enlouquece você? Nada do que você diz ou faz acalma seu filho, e você começa a achar que a única solução será ceder? Mais uma vez, seu firme “não” acaba se tornando um “sim” de má vontade?
Mas você pode acabar com esse círculo vicioso. Primeiro, analise por que pode ser bom dizer “não”, diga "sim" também mas saiba discernir entre os dois.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Não é crueldade dizer “não”. Alguns pais não concordam com isso, pois acham que deveriam dar explicações, raciocinar ou até mesmo negociar com a criança, dar algo em troca ao invés de dizer “não” e para evitar/amenizar que ela fique revoltada.
É verdade que um “não” pode, a princípio, desapontar seu filho. Mas, com isso, ele aprende uma lição muito importante que na vida, existem limites que precisam ser respeitados. Ceder, por outro lado, enfraquece sua autoridade como pai e ensina a seu filho que ele pode manipular você por fazer birra ou reclamar. Afinal de contas, como uma criança pode respeitar pais que são manipulados tão facilmente? Com o tempo, sua falta de firmeza pode fazer seu filho se sentir revoltado e inseguro sobre o quanto você se importa com ele.
Dizer “não” prepara a criança para a adolescência e vida adulta. Isso faz com que ela aprenda a dizer “não” a si mesma. Uma criança que aprende essa lição valiosa tem menos probabilidade de, por exemplo, ceder à pressão de praticar sexo antes do casamento ou de tomar drogas na adolescência.
Ouvir um “não” também prepara a criança para a vida adulta. A verdade é que nós adultos nem sempre conseguimos o que queremos”, escreveu o psicólogo David Walsh. “Não estaremos ajudando nossos filhos se lhes ensinarmos que o mundo vai servir tudo o que quiserem numa bandeja de prata."

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Concentre-se em seu objetivo. Com certeza, você quer que seu filho seja um adulto competente, emocionalmente maduro e bem-sucedido. Mas, se der a seu filho tudo o que ele quer, você estará indo contra esse objetivo.
Quando você disser “não”, seja firme. Lembre-se: seu filho não é um adulto. Por isso, não é necessário ficar dando justificativas para seu “não” como se você precisasse da aprovação dele. É claro que, à medida que seu filho cresce, o raciocínio dele precisa ser treinado para que ele possa “distinguir tanto o certo como o errado”.Você pode raciocinar com seu filho. Mas não caia na armadilha de entrar numa discussão sem fim com a criança sobre por que você disse “não”. Quanto mais você discutir com seu filho, mais o seu “não” vai parecer uma opção, em vez de uma decisão. 


Matéria retirada do site http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102014283 no dia 02/07/2014 ás 18:22

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dilma sanciona nesta quarta Plano Nacional de Educação

Plano prevê metas e estratégias para o setor para os próximos dez anos
Segundo presidente, Lei dos Royalties irá garantir execução do PNE

A presidente Dilma Rousseff sancionará nesta quarta-feira (25) o Plano Nacional de Educação, segundo informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Entre outros pontos, a lei determina um investimento de 10% do Produto Interno Bruto na educação em até dez anos. Segundo a agenda presidencial, não haverá cerimônia para a sanção. O plano foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 3 e o prazo para a sanção se encerra nesta quarta, segundo o Palácio do Planalto. Não há informações sobre se a presidente irá vetar algum ponto do projeto aprovado pelo Legislativo. O conteúdo da lei sancionada deverá ser publicado na edição do "Diário Oficial da União" desta quinta (26). O PNE, como também é conhecido, estabelece 20 metas e estratégias para o setor nos próximos dez anos. Além do investimento de 10% do PIB, o plano prevê a erradicação do analfabetismo e universalização da educação infantil (crianças de 4 e 5 anos), do ensino fundamental (6 a 14 anos) e do ensino médio (15 a 17 anos).

Royalties
Durante evento na Bahia no último dia 6, Dilma afirmou que os royalties do petróleo do pré-sal irão garantir a execução do Plano Nacional de Educação. A lei aprovada pelo Congresso Nacional prevê a destinação de 75% dos recursos obtidos por meio da extração do petróleo e 50% do excedente em óleo para a educação e 25%, para a saúde. "
Eu acredito que a legislação mais importante aprovada no ano passado foi a lei que assegura que 75% dos royalties do petróleo e 50% do excedente em óleo do pré-sal sejam destinados à educação. O que me dá segurança que o Plano Nacional de Educação vai ser cumprido é o que se tem de recursos, para que se cumpra o plano, para que se cumpram as metas", disse a presidente na Bahia.

Metas
Dentre as metas do PNE, está também a ampliação da oferta de educação infantil em creches, que deverá atender mínimo de 50% das crianças de até três anos. Ao final dos dez anos de vigência do PNE, os brasileiros deverão ser alfabetizados, no máximo, até os seis anos. O plano determina também que 50% das escolas públicas deverão oferecer educação em tempo integral, a fim de atender pelo menos 25% de todos os alunos da educação básica. A escolaridade média da população de 18 a 29 anos deverá ser elevada e alcançar mínimo de 12 anos de estudo. O número de matrículas na pós-graduação também precisará crescer. O plano prevê ainda formação de 60 mil mestres e 25 mil doutores por ano ao final de sua vigência.

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/06/dilma-sanciona-nesta-quarta-plano-nacional-de-educacao.html

25/06/2014 06h00 - Atualizado em 25/06/2014 06h00
Filipe Matoso
Do G1, em Brasília

domingo, 15 de junho de 2014

A Construção da Autoestima Infantil


Autoestima é o sentimento de importância e 
valor que uma pessoa tem em relação a ela própria. Quem a possui em alto grau confia em suas percepções e em seus julgamentos, acredita que suas iniciativas vão dar certo e lida com os outros com facilidade. Um adulto com baixa estima sofre por se considerar inadequado e desprestigiado. Também tende a se ver como desamparado e inferior, além de não confiar em si. Os pais desempenham um papel fundamental na construção da autoestima dos filhos. Esse processo começa na infância. Mas, mesmo que a criança receba cuidados de boa qualidade e passe por experiências sociais positivas, na pré-adolescência e no início da adolescência um certo desconforto em relação a si mesma é muito comum.

Especiais Habilidades não cognitivas 
Entenda o que são habilidades não cognitivas e como estimular competências como sociabilidade, trabalho em equipe e a dedicação do seu filho.
Para que tudo corra da melhor maneira, os pais devem estabelecer uma comunicação efetiva com os filhos. Isso se consegue reservando um tempo para conversar com eles. Também é importante deixar que participem das decisões familiares e respeitar suas opiniões. A criança adquire confiança a partir da afirmação de seus pontos de vista. Não menosprezar suas preocupações é essencial - aquilo que parece simples para os adultos pode ser fundamental para ela. 
Nas conversas, porém, os pais devem ficar atentos ao modo de falar, principalmente se estiverem nervosos, para não magoar nem depreciar os filhos. Suas palavras são muito importantes. Comentários do tipo "Você nunca faz as coisas certas!" ou "Como você pode ser tão burrinho?" levam-nos a duvidar de suas capacidades. As críticas devem estar dirigidas ao fato ou ao comportamento impróprio, não a ela. Por isso o adequado é dizer "Seu quarto está uma bagunça, precisa ser arrumado", e não "Você é mesmo um bagunceiro e joga tudo por todo lado". 
O elogio funciona como uma força poderosa na mudança do comportamento e no aumento da segurança.
Quem recebe incentivo explora situações novas com mais confiança. Esses elogios devem ser específicos. Por exemplo: "Você está de parabéns; fez a lição e agora brinca como combinamos". Beijos, abraços e brincadeiras que envolvem toque também fazem a criança sentir-se amada e bem-aceita pelo que ela é e pelo que é capaz de realizar. O resultado será um adulto confiante, produtivo e feliz.


http://educarparacrescer.abril.com.br/

terça-feira, 10 de junho de 2014

Trabalhar a diferença e aceitar o outro como ele é!


INCLUSÃO!


"O que as escolas precisam mudar..."

Atualmente, como a inclusão é um movimento mundial, com liderança e apoio oferecido pelas agências da Organização das Nações Unidas (ONU) as pessoas estão vivendo, no campo da educação e da política social, mudanças nas quais a inclusão envolve um processo de reforma e reestruturação das escolas como um todo.
Essa proposta atual visa assegurar que todos os alunos possam ter acesso às oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola, impedindo a segregação e o isolamento. Essa política foi planejada para beneficiar a todos os alunos, incluindo os portadores de necessidades especiais.

Portanto, inclusão é:

  • Reconhece que todas as crianças podem aprender;
  • Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde ou qualquer outra condição;

  • Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
  • Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
  • É um processo dinâmico que está em evolução constante;
  • Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.

Acompanhe o vídeo!!




http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=983

segunda-feira, 2 de junho de 2014

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos

Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa autoestima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.

Sinais de TDAH

1.    Distração
As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

2.    Perda de objetos
Perder coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

3.    Falta de concentração na lição escolar
Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso tem dificuldade em terminar a tarefa escolar, pois não consegue se manter concentrada do começo ao fim, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos.

4.    Movimentação constante
Traço típico da hiperatividade, é comum que mãos e pés estejam sempre em movimento, já que ficar parado é praticamente impossível. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

5.    Brincadeiras e passeios agitados
Existem grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

6.    Falta de paciência
Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

7.    Desatenção
Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes à mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

8.    Impulsividade
A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/deficit-de-atencao-8-sinais-aos-quais-os-pais-devem-ficar-atentos